Ipsis verbis
Coimbra, 13 de Março de 1952
As palavras é que me desgraçam. Elas é que são o peso morto dos meus dias de poeta. Bem as suprimo, as alijo, as purifico. Qual o quê! Agarram-se-me à pena, e aí me aparecem elas, fatídicas, no meio do poema.
M. Torga
As palavras é que me desgraçam. Elas é que são o peso morto dos meus dias de poeta. Bem as suprimo, as alijo, as purifico. Qual o quê! Agarram-se-me à pena, e aí me aparecem elas, fatídicas, no meio do poema.
M. Torga
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