março 24, 2009
março 11, 2009
Ausência ou sobre a falta de palavras
"Era suposto ter coisas para te dizer, como lhes chamar revelações, ideias, frases inteiras pensamentos, formas de chegar até ti em linguagem, ciente de que não nos inventaram forma melhor de nos aproximarmos de nos fazermos compreender. Adiei porque não era a melhor altura porque não era ainda isto, faltava-me o pormenor, aquele detalhe que faz com que o que dizemos seja absolutamente claro, exacto, algo que realmente traduz
o que eu queria dizer era
não, escuta, a sério, com atenção.
Não te procurei porque procurar-te me daria a exacta dimensão da tua ausência, poderia vaguear minutos horas, procurar-te quem sabe chamar por ti dizer o teu nome, saberia eu que de pouco me adiantava, seria isto pergunta ou a exacta dimensão afirmação de que não te encontras."
in A Casa Quieta, Rodrigo Guedes de Carvalho
o que eu queria dizer era
não, escuta, a sério, com atenção.
Não te procurei porque procurar-te me daria a exacta dimensão da tua ausência, poderia vaguear minutos horas, procurar-te quem sabe chamar por ti dizer o teu nome, saberia eu que de pouco me adiantava, seria isto pergunta ou a exacta dimensão afirmação de que não te encontras."
in A Casa Quieta, Rodrigo Guedes de Carvalho
março 03, 2009
Adenda
Pode ser só impressão minha. Pode ser só o famoso poder de sugestão. Pode ser do meu sistema auditivo, pode ser das colunas do computador...
Mas aqui o Rei não diz aos minutos 0:54 "shove it up your nose"?
Deixa o pó, moço! Isso faz-te mal! :D
Mas aqui o Rei não diz aos minutos 0:54 "shove it up your nose"?
Deixa o pó, moço! Isso faz-te mal! :D